Biodiversity expenditure review in the state of Pernambuco - Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.51798/sijis.v3i1.206

Keywords:

BIOFIN, Economia Ambiental, Gastos Públicos

Abstract

The Finance for Biodiversity Initiative (BIOFIN) of the United Nations Development Program (UNDP) assists governments in improving biodiversity conservation policies. In this work, the BIOFIN approach was applied in the assessment of expenditure on biodiversity in the State of Pernambuco, more specifically, the stage of review of expenditure on biodiversity (BER). State public expenditures between 2008 and 2021 were analyzed, selecting programs and actions directly or indirectly related to biodiversity. Total expenditure on biodiversity about GDP represented an average of 0.168%, and the State’s total expenditure, an average of 1.024%. In relation to GDP, direct expenditures on biodiversity represented an average of 0.007%, and the state's total expenditures, on average, 0.040%. Of the total expenditure on biodiversity, only 4.1% is direct expenditure. Thus, we see a framework of underfunding for biodiversity in Pernambuco. Therefore, innovative financing mechanisms need to be established to close this enormous gap.

Author Biographies

Wilson Barbosa da Silva Júnior, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco

Graduando em Tecnologia em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Bolsista do Programa Institucional de Iniciação Científica – PIBIC. Integrante do grupo de pesquisa: Observatório das Políticas e Gastos Públicos Ambientais.

Beatriz Oliveira Gomes Florencio, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco

Graduanda em Tecnologia em Gestão Ambiental, Bolsista do Programa Institucional de Iniciação Científica – PIBIC, integrante do grupo de pesquisa: Observatório dos gastos e políticas públicas ambientais.

Luizmar Vidal de Negreiros, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco

Graduando em Tecnologia em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Bolsista do Programa Institucional de Iniciação Científica – PIBIC. integrante do grupo de pesquisa: Observatório dos gastos e políticas públicas ambientais.

Carlos Eduardo Menezes da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco / Professor

Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco - IFPE, Biólogo e Tecnólogo em Gestão Ambiental, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo PRODEMA/UFPE, Doutorando em Economia pela Universidade de Brasília - UnB, certificado em Valoração e Pesquisas Domiciliares pelo Centro Agronômico Tropical de Investigação e Ensino da Costa Rica - CATIE, e em Gestão Ambiental pela Universidade da Califórnia/Berkeley, com atuação na área de Conservação dos Recursos Naturais com ênfase em Economia Ambiental.

References

Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. ADDIPER, 2015. Disponível em <http://www.addiper.pe.gov.br/>. Acessado em 31 jul. 2020.

ARIAS, F. et al. The implementation costs of forest conservation policies in Brazil. Ecological Economics, v. 130, p. 209–220, 2016. DOI: 10.1016/j.ecolecon.2016.07.007.

BALMFORD, A. et al. Global variation in terrestrial conservation costs, conservation benefits, and unmet conservation needs. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 2003. DOI: 10.1073/pnas.0236945100.

BORINELLI, B.; BACCARO, T. A.; GUANDALINI, N. N. Os gastos ambientais dos estados brasileiros: uma análise exploratória. Revista do Serviço Público, [S. L.], v. 68, n. 4, p. 807-834, out./dez. 2017. DOI: 10.21874/rsp.v68i4.1532. Disponível em: https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/1532. Acesso em: 2 fev. 2022.

CARDOSO DA SILVA, J.; MARINS, J.; TABARELLI, M. La biodiversidad brasileña, amenazada. Investigación y ciencia, 2002.

CEPAL – COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE. Guía metodológica: medición del gasto en protección ambiental del gobierno general. Santiago, Chile: Cepal; Inegi, 2015.

COAD, L. et al. Widespread shortfalls in protected area resourcing undermine efforts to conserve biodiversity. Frontiers in Ecology and the Environment, v. 17, 1 maio 2019. DOI: 10.1002/fee.2042.

COUTO, L. C. do; NETO, J. E. B.; RESENDE, L. L. Flexibilidade do orçamento público perante a execução orçamentária. Revista Mineira de Contabilidade, p. 42–54, 2018. DOI: 10.21714/2446-9114RMC2018v19n1t04.

DANTAS, M. K. et al. Análise dos gastos públicos com gestão ambiental no brasil. Revista de Gestao Social e Ambiental, v. 8, n. 3, p. 52–68, 2014. DOI: 10.24857/rgsa.v8i3.959.

DE OLIVEIRA, A. P. C.; BERNARD, E. The financial needs vs. the realities of in situ conservation: an analysis of federal funding for protected areas in Brazil’s Caatinga. Biotropica, v. 49, n. 5, p. 745–752, 2017. DOI: 10.1111/btp.12456.

DULCI, O. Guerra fiscal, desenvolvimento desigual e relações federativas no brasil. Revista de Sociologia e Política, nº 18: 95-107 Jun. 2002. DOI: 10.1590/S0104-44782002000100007.

DZIBA, L. et al. Summary for policymakers of the global assessment report on biodiversity and ecosystem services of the Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services. New York: [s.n.], 2019.

ETENE. PIB de seis Estados do Nordeste cresceram acima da média do País. 19. ed. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2019. 2 f. Disponível em: <https://www.bnb.gov.br/documents/1342439/4543398/19_27_03_2019.pdf/93fb57be-74f1-0a28-aa16-9273e2c1fab8>. Acesso em: 25 jul. 2020.

FALCO, G. de P. Por que quantificar o meio ambiente?. Revista Vianna Sapiens, v. 1, n. 2, p. 28, 2017.

Forest Monitoring, Land Use & Deforestation Trends. Global Forest Watch, 2019. Disponível em: <https://www.globalforestwatch.org/>. Acesso em: 3 ago. 2020.

GARSON, S. Planejamento, Orçamento e Gasto com Políticas Públicas: Uma metodologia de apuração para Estados e Municípios. Porto Alegre, RS: Editora FI, 2018.

GRAMKOW, Camila. Política Ambiental no Brasil: perspectivas a partir do gasto público federal. In: OLIVEIRA, Ana Luiza Matos de; DWECK, Esther; ROSSI, Pedro (org.). Economia para poucos: impactos sociais da austeridade e alternativas para o Brasil. 1. Ed. São Paulo: Autonomia Literária, 2018. p. 147-170. Disponível em: <https://pedrorossi.org/wp-content/uploads/2019/09/Economia-para-Poucos.pdf> Acesso em: 01 fev. 2022.

HANSJURGENS, B.; KEHL, C.; LOFT, L. The economic approach to ecosystem services and biodiversity: Policy design and institutions matter. Gaia, v. 25, n. 3, p. 174–181, 2016. DOI: 10.14512/gaia.25.3.8.

IBGE. Sistema de contas regionais: Brasil 2017. Brasília, 2017.

IUCN; WWF-BRASIL; IPÊ. Metas de Aichi: Situação atual no Brasil. Diálogos sobre Biodiversidade: Construindo a Estratégia Brasileira para 2020, p. 73, 2011.

JAMES, Alexander; GASTON, Kevin J.; BALMFORD, Andrew. Can We Afford to Conserve Biodiversity? Bioscience, [S.L.], v. 51, n. 1, p. 43-52, 01 jan. 2001. DOI: 10.1641/0006-3568(2001)051[0043:CWATCB]2.0.CO;2.

KAUANO, E.; DA SILVA, J. M.; MICHALSKI, F. Illegal use of natural resources in federal protected areas of the Brazilian Amazon. PeerJ, v. 5, p. e3902, 10 out. 2017. DOI: 10.7717/peerj.3902.

KING, S. et al. Linking biodiversity into national economic accounting. Environmental Science and Policy, v. 116, n. February, p. 20–29, 2021. DOI: 10.1016/j.envsci.2020.10.020.

MALHI, Y. et al. Climate Change, Deforestation, and the Fate of the Amazon. Science, 11 jan. 2008. v. 319, n. 5860, p. 169–172. DOI: 10.1126/science.1146961.

MCLELLAN, R. et al. WWF (ed.). Living Planet Report 2014: species and spaces, people and places. Gland, 2014. 180 p. Disponível em: <https://www.wwf.or.jp/activities/data/WWF_LPR_2014.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2020.

MELO, F. P. et al. Football and Biodiversity Conservation: FIFA and Brazil Can Still Hit a Green Goal. Biotropica, 2014. DOI: 10.1111/btp.12114.

MELO, S. Gestão de impactos ambientais na construção civil: Práticas e desafios entre obras de infraestrutura e edificações. VIII Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental, p. 1–8, nov. 2017.

MENDES, A. et al. Proposta de abordagem metodológica para avaliação da qualidade do gasto público em mudança do clima. 1a. Edição. Ed.: Banco Mundial. Rio de Janeiro, Brazil. 2017.

MENDES, M. J. Sistema Orçamentário Brasileiro: planejamento, equilíbrio fiscal e qualidade do gasto público. Caderno de Finanças Públicas, n. 9, p. 57-102. Brasília: Esaf, 2009.

MINISTÉRIO DA ECONOMIA, M. E. 3o Orçamento de Subsídios da União: Relatório de Benefícios Tributários, Financeiros e Creditício no período de 2003 a 2018. Brasília, 2019.

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Manual de Elaboração: Plano Plurianual 2008-2011, Secretaria Planejamento e Investimentos Estratégicos. Brasília, MPOG, 2007.

MOUNTFORD, H.; KEPPLER, J. H. Financing incentives for the protection of biodiversity. Science of the Total Environment, v. 240, n. 1–3, p. 133–144, 1999.

MOURA, A. M. M. DE et al. Gastos ambientais no Brasil: proposta metodológica para aplicação no orçamento federal. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. Brasília, p. 70, 2017.

MUANIS, M. M.; SERRÃO, M.; GELUDA, L. Quanto custa uma unidade de conservação federal?: uma visão estratégica para o financiamento do sistema nacional de unidades de conservação (Snuc). Rio de Janeiro: Funbio, 2009. 52 p. Disponível em: <https://www.funbio.org.br/wp-content/uploads/2017/07/QUANTO-CUSTA-UMA-UNIDADE-DE-CONSERVACAO-FEDERAL.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2021.

NASCIMENTO, A. L. da C. P.; FERREIRA, J. D. C.; MOURA, G. J. B. DE. Marsupiais de uma área de caatinga (Pernambuco, Brasil) com registro de nova localidade para Caluromys philander (Linnaeus, 1758). Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 2013. DOI: 10.6008/ESS2179-6858.2013.001.0008.

PARKER, C. et al. The Little Biodiversity Finance Book. 3rd. ed. Oxford: Global Canopy Programme, 2012.

PORTILLO-QUINTERO, C. et al. The role of tropical dry forests for biodiversity, carbon and water conservation in the neotropics: lessons learned and opportunities for its sustainable management. Regional Environmental Change, 2015. DOI: 10.1007/s10113-014-0689-6.

OECD. A Comprehensive Overview of Global Biodiversity Finance. Paris: OECD, 2020. 40p.

OECD. Biodiversity: Finance and the Economic and Business Case for Action Annexes to the Report - Executive Summary and Synthesis. n. May, p. 5–6, 2019.

RIBEIRO, C. P. P. Avaliação dos indicadores de desempenho de gastos públicos com o meio ambiente nos estados brasileiros. Revista Mineira de Contabilidade, Belo Horizonte, v. 12, n. 44, p. 35-46, out./dez. 2011.

ROJAS, I. Mecanismos financeiros na CDB: abrindo a porta para mais privatização da biodiversidade. Disponível em: <https://wrm.org.uy/pt/artigos-do-boletim-do-wrm/secao1/mecanismos-financeiros-na-cdb-abrindo-a-porta-para-mais-privatizacao-da-biodiversidade/>. Acesso em: 10 fev. 2020.

ROSSI, P; DWECK, E; OLIVEIRA, A. L. M. (org.). Economia para poucos: impactos sociais da austeridade e alternativas para o brasil. São Paulo: Editora Autonomia Literária, 2018. 373 p. Disponível em: <https://pedrorossi.org/wp-content/uploads/2019/09/Economia-para-Poucos.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2021.

SARABIA, Mônica Luize. Investimentos em infraestrutura econômico-produtiva no Estado de Pernambuco. Revista Brasileira de Desenvolvimento Regional, Blumenau, v. 6, n. 1, p. 31-56, dez. 2018. DOI: 10.7867/2317-5443.2018v6n1p31-56.

SCOGNAMIGLIO, H.; BRIGO, L. Programa Open Refine facilita tratamento de dados no jornalismo. Disponível em: <http://reporterunesp.jor.br/2016/12/13/open-refine-dados-no-jornalismo/>. Acesso em: 23 fev. 2020.

SECCHI, L. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2010. 149 p.

SEIDL, A. et al. Finance for nature: A global estimate of public biodiversity investments. Ecosystem Services, 2020. v. 46, p. 101216. DOI: 10.1016/j.ecoser.2020.101216.

SILVA, J. M. C. da et al. Funding deficits of protected areas in Brazil. Land Use Policy, v. 100, n. March 2020, 2020. DOI: 10.1016/j.landusepol.2020.104926.

TRIDAPALLI, J. P. et al. Análise Dos Gastos Ambientais no Setor Público Brasileiro: Características e Propostas Alternativas. Revista de Gestão Social e Ambiental, São Paulo (SP), v. 5, n. 2, p. 79–95, 2012. DOI: 10.24857/rgsa.v5i2.340.

UNDP. Análisis de gasto público federal a favor de la biodiversidad en México 2006-2015. Ciudad de México: UNDP, 2018c. 83p.

UNDP. Avaliação dos gastos para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade no Brasil – 2012 a 2017 – Gastos a partir de fontes orçamentárias. Brasília: UNDP, 2019. 21p.

UNDP. BIOFIN The Biodiversity Finance Initiative Workbook 2018: Finance for Nature. New York: UNDP, 2018a. 192p.

UNDP. Cuba Análisis de los gastos em biodiversidad (AGDB). Havana: UNDP, 2018b. 98p.

UNDP. Gasto público de Colombia en biodiversidade, 2021. Disponível em: <https://www.co.undp.org/content/colombia/es/home/-sabias-que-/gasto-publico-de-colombia-en-biodiversidad.html>. Acesso em 2 fev. 2022.

WALDRON, A. et al. Reductions in global biodiversity loss predicted from conservation spending. Nature, v. 551, n. 7680, p. 364–367, 2017. DOI: 10.1038/nature24295.

WALDRON, A. et al. Targeting global conservation funding to limit immediate biodiversity declines. PNAS, v. 110, n. 29, p. 1–3, 2013. DOI: 10.1073/pnas.1221370110.

WATSON, J. E. M. et al. The performance and potential of protected areas. Nature, 2014. DOI: 10.1038/nature13947.

YOUNG, C. E. F. et al. Estudos e produção de subsídios técnicos para a construção de uma Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais. Rio de Janeiro: 2016. DOI: 10.13140/RG.2.2.30813.92640.

YOUNG, C. E. F.; MEDEIROS, R. Quanto vale o verde: a importância econômica das Unidades de Conservação brasileiras. Rio de Janeiro: Conservação Internacional, 2018.

YOUNG, C. E. F., RONCISVALLE, C. A. Expenditures, Investment and Financing for Sustainable Development in Brazil. In: CEPAL – SERIE. Medio ambiente y desarrollo. Santiago, Chile, 2002. DOI: 10.13140/RG.2.2.28687.02724.

Published

2022-02-14

How to Cite

Barbosa da Silva Júnior, W., Oliveira Gomes Florencio, B., Vidal de Negreiros, L., & Eduardo Menezes da Silva, C. (2022). Biodiversity expenditure review in the state of Pernambuco - Brazil. Sapienza: International Journal of Interdisciplinary Studies, 3(1), 45–66. https://doi.org/10.51798/sijis.v3i1.206